segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Lúcio Costa

Lúcio Costa

(Arquiteto e urbanista brasileiro)

27-2-1902, Toulouse, França

13-6-1998, Rio de Janeiro (RJ)




Autor do Plano Piloto de Brasília, uma das maiores realizações urbanísticas do século, Lúcio Costa foi um pioneiro na moderna arquitetura brasileira. Natural de Toulouse, na França, filhos de pais brasileiros, graduou-se em arquitetura pela Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro, em 1924.
Em 1936, liderou a equipe de jovens arquitetos, entre eles Oscar Niemeyer, que, a partir do traço inicial de Le Corbusier, criaram o Ministério da Educação, hoje Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro, que viria a se tornar um marco histórico na arquitetura brasileira. Três anos depois, conquistou o primeiro lugar num concurso para escolha do pavilhão brasileiro na Feira Internacional de Nova York (EUA). Em 1957, venceu o concurso público dedicado à construção da nova capital brasileira: Brasília.




Como urbanista, fez mudanças no trânsito do Rio de Janeiro, realizou o plano de urbanização da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá e alargamento da Praia de Copacabana. Morreu em casa, aos 96 anos. Deixou uma filha, Ana Elisa Costa, também arquiteta.














Entre as obras arquitetônicas mais conhecidas:









  • A Vila Monlevade, em Minas Gerais.
















O arquiteto elaborou o projeto para um concurso de habitação operária na cidade de Monlevade, em Minas Gerias, no ano de 1935.














  • A Cidade Universitária da ilha do Fundão - R.J




















O Projeto elaborado em 1936, na ilha do Fundão localizada no R.J, trata-se de uma ilha artificial criada a partir de um aterro formado por um pequeno arquipélago de 8 ilhas. Foi feito para abrigar a Cidade Universitária, hoje, UFRJ.














  • O Conjunto Residencial do Parque Guinle - R.J








O conjunto residencial do Parque Guinle (1948-1954), no Rio de Janeiro é um importante conjunto formado por três edifícios modernos concebidos conforme os princípios propostos por Le Corbusier. Em meio ao agradável parque público, os edifícios serviram de ensaio para o padrão residencial das superquadras de Brasília.
















  • A Casa do Brasil, na Cidade Universitária de Paris






















A Cidade Universitária de Paris possui a Casa Brasil, uma das 23 casas nacionais que acolhe professores, pesquisadores e estudantes brasileiros que vão a Paris em programa acadêmico. O projeto de Lucio Costa e Le Corbusier é de 1950 e a casa foi fundada em 1959.










  • O Jóquei Clube de São Paulo























Sede central do Jóquei Clube de São Paulo, projeto de Lúcio Costa (1959).












Contexto Histórico/Político e Tecnologias

































Niemeyer, Israel Pinheiro, Lúcio Costa e JK (anos 50)







A década de 50 foi a mais importante para Lucio Costa. Mais precisamente o ano de 1957 onde surgia a mais nova capital no sertão goiano, Brasília. Iniciou-se o crescimento rápido, o desenvolvimento do Brasil no governo de JK, tanto que ficou conhecido como "anos dourados".



Nos anos 50 também deu-se o surgimento do fanfarrão animador de programas de auditório Chacrinha, o pai da bossa nova João Gilberto e o DKW, o primeiro carro de passeio nacional.



Apoiado num surto de crescimento mundial, centrado na recuperação da Europa do pós-guerra, o Brasil começava a fabricar automóveis, tinha um presidente visionário que prometera instalar a capital no planalto goiano e experimentava grande excitação no campo da cultura. Foi nessa época que se fabricou o primeiro carro no Brasil, o DKW Vemag, com 50% de peças nacionais.




O projeto, marco internacional da arquitetura moderna, foi o primeiro em grande escala a aplicar os cinco pontos da arquitetura postulados por Le Corbusier: planta livre, fachada livre, pilotis, teto-jardim e aberturas horizontais. Foi também o primeiro edifício desse porte a utilizar a cortina de vidro e brises móveis. O projeto marca a revelação de Oscar Niemeyer, que integrou a equipe por ser desenhista de Lucio Costa.

No final da década de 1930, Lucio Costa ganhou o concurso para o Pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Nova York, de 1939. Surpreendendo a todos, ele convida Niemeyer (que participara com outra proposta) para criarem, juntos, um terceiro projeto, apontado pela mídia internacional como dos mais significativos da feira. Na década de 1940, Lucio Costa criou seus mais destacados projetos arquitetônicos. Ele parece definir, então, uma rota alternativa para o desenvolvimento da arquitetura moderna, construindo uma ponte mais clara entre os edifícios do passado, principalmente luso-brasileiros, e o modernismo. Evoca a “síntese entre a tradição local e o movimento moderno”, mesclando elementos da arquitetura ancestral com o moderno de Le Corbusier.Entre esses projetos estão a residência Hungria Machado (atual consulado da Rússia), no Rio de Janeiro, e a casa de veraneio do barão de Saavedra, em Petrópolis. Mas os dois trabalhos que demonstram a maturidade da obra de Lucio Costa foram encomendados pela família Guinle. O primeiro, o Park Hotel São Clemente, é uma pequena obra-prima, localizado em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, e projetado em 1944. Em seus 12 quartos, o autor não se intimidou em utilizar materiais da região, como a estrutura de eucaliptos. Os fechamentos são em alvenaria, madeira e pedra. É o espírito moderno com a técnica local. Segundo Yves Bruand, o hotel é “uma criação cuja simplicidade aparente é, na realidade, a expressão de soberbo refinamento”.

Brasília, um dos marcos do urbanismo do século 20, é a principal impulsionadora da arquitetura brasileira. Sem equipe e com poucos desenhos, mas munido de um belíssimo memorial descritivo, o projeto de Lucio foi considerado pelo júri o único adequado a uma capital. Na
tradição de Niemeyer, um gesto definiu o projeto. A proposta alia monumentalidade e clareza: na era do automóvel, suprimiu, com o uso de trevos, os cruzamentos nas vias. O desenho, simples, parte do ato de tomar posse de algo. Na interseção de dois eixos, um público e um privado, o projeto adapta-se à topografia e à orientação, e contém os principais aspectos do urbanismo de Le Corbusier, mas com originalidade. No Eixo Monumental, espinha dorsal da cidade, Costa definiu a implantação dos edifícios principais, desenhados por Niemeyer. Nas asas, o outro vetor, estão as superquadras, unidades de vizinhança compostas por 11 prédios de cinco andares e uma escola primária. No cruzamento entre os dois eixos, desenhou a estação rodoviária e a torre de televisão (1959).Após Brasília, Lucio Costa foi convidado a desenvolver projetos na Itália, Nigéria e Marrocos. No Brasil, fez estudos para Salvador, São Luís e para a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Em 1985, voltou a Brasília para projetar quadras econômicas, nos arredores da capital. Seus últimos projetos são singelas residências unifamiliares: treliças, muxarabis e escadas com pequenos degraus de convite e guarda-corpos trabalhados.













Figura 4





























Ministério da Educação - Rio de Janeiro






Figura 5
























Super Quadras - Brasília









Figura 6





















Ministérios - Brasília













Equipe: Caroline de Moura

Daniela Grimm






Conclusão do Semestre

O estudo da história da arquitetura brasileira é importante para que possamos entender e perceber a sua evolução.
A história da arquitetura brasileira nos mostrou as culturas dos povos, e como isso influenciou na arquitetura que vemos ainda hoje.
Tivemos também a oportunidade de estudar as tecnologias que foram utilizadas no decorrer dessa história.
Achei muito interessante como foi realizado o painel da forma abstrata, assim tivemos a oportunidade de pesquisar e ver as melhores arquiteturas.
Não só o painel, mas todo o andamento dos trabalhos foram muito positivos, e tivemos a oportunidade de pesquisar e aprender mais com isso, não esquecendo também da matéria dada durante o semestre que também te resultados positivos.

Daniela Grimm


Neste semestre, com o estudo da história da arquitetura brasileira através dos trabalhos feitos, podemos compreender melhor sua evolução, sua história, seus estilos. Principalmente com este último trabalho onde todos nós tivemos que saber e estudar um pouco mais sobre cada arquiteto, tanto para publicarmos nossa perquisa como que para comentarmos no final de cada trabalho.
Acredito que com estes trabalhos extraclasse pesquisamos e, automaticamente, aprendemos mais obtivendo um resultado positivo quanto ao conhecimento, no final do semestre.

Caroline de Moura

25 comentários:

arquitetura brasileira V disse...

Lúcio Costa trouxe à nossa arquitetura a relação entre a tradição construtiva e a estética barroca brasileira com traçado modernista de Le Corbusier, alterando-os em função de uma atitude ao mesmo tempo humanista e clássica. A integração do pilotis com elementos da arquitetura local, elementos vazados, fachadas com aberturas horizontais com a utilização de cortina de vidro e o uso de brises aliados aos pátios internos e terraços jardins, transformam uma arquitetura conceito deste arquiteto com preceitos puros de Le Corbusier.

Juciane Thais Ferreira

Unknown disse...

Lúcio Costa parece ser um complemento quando falamos de Brasília. Nyermeier projetou as obras públicas, Lúcio Costa fez a integração dessas obras com o entorno. Se preocupou em realizar superquadras, fez as vias se adaptarem com a topografia e a orientação. Busca esse plano de urbanismo de Le corbusier, aliando a arquitetura moderna.
Silvia Garcia

arquitetura brasileira V disse...

Arquiteto e urbanista, "inventor" de Brasília (projetada em 1957), Lucio Costa foi também profundo conhecedor do patrimônio cultural brasileiro, pensador e humanista. Esteve à frente de uma série de episódios que marcaram profundamente a alma brasileira: a reforma da Escola Nacional de Belas Artes; a construção do Ministério da Educação e Saúde - obra-prima da arquitetura moderna mundial; a criação do SPHAN/Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN). E, sempre incansável na defesa do projeto de renovação cultural que assinou com os maiores intelectuais da sua geração (Rodrigo de Mello Franco, Mário de Andrade, Drummond, entre outros) consolidou o projeto de um Brasil moderno que se cristalizaria na nova capital federal erguida com Oscar Niemeyer a quase mil quilômetros do Rio de Janeiro.

Grayce Suelen de Lima.

Maiara disse...

Lúcio Costa, apesar de discípulo de Le Corbusier, consegue transparecer uma originalidade ímpar. A forma como se apropria dos postulados do mestre: planta livre, fachada livre, pilotis, teto-jardim e aberturas horizontais mostra sua compreensão e amadurecimento com relação à época passada e os conceitos atuais. Essas características confirmam a contemporaneidade das suas obras, por isso tão bem aceitas no cenário nacional até hoje.

Maiara Dorigon

arquitetura brasileira V disse...

Seguidor de Le Cobusier, mas com seu estilo autêntico, Lúcio Costa fundou a moderna arquitetura brasileira de um jeito diferente das demais. Em vez de negar o passado, recuperou o melhor da tradição colonial brasileira.

Fabieli Spessatto

arquitetura brasileira V disse...

Lucio costa foi fudamental na introdução da aqruitetura moderna no Rio. Lançou projetos de impacto que apresentavam uma característica marcante: a concepção ortogonal de seus projetos. Defendia também a uniformização e simplificação da arquitetura.

Renata R. Lucena

arquitetura brasileira V disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
arquitetura brasileira V disse...

Seguidor de Le Corbusier, Lúcio Costa primava por uma arquitetura que buscava seguir em quase todas as suas obras os cinco pontos da arquitetura postulados por Corbusier: planta livre, fachada livre, pilotis, teto-jardim e aberturas horizontais. E a primeira obra que utilizou todos esses recursos foi o edifício-sede do Ministério da Educação e Saúde Pública, atual Palácio Gustavo de Capanema, no Rio de Janeiro.

Sabrina Fabris

Suélen Weiss disse...

Lúcio Costa soube equilibrar a arquitetura e o urbanismo em todas as suas obras. Conseguiu aplicar ao urbanismo os conceitos que outros arquitetos modernistas já vinham aplicando em menor escala: a regularidade, a simetria e a arquitetura como moldura para a natureza. Nas superquadras de Brasília há diversos exemplos de como este tipo de configuração pode criar espaços cheios de vitalidade.

arquitetura brasileira V disse...

Lucio Costa não introduziu o modernismo no Brasil, mas foi o principal condutor do amadurecimento da arquitetura moderna brasileira. Ao mesmo tempo que ele busca o moderno ele traz a história junto.

Juliana Caetano

arquitetura brasileira V disse...

Lúcio Costa, quando faz da arquitetura um plano de fundo, consegue integrar perfeitamente esta com a natureza. Brasília, uma das poucas cidades que atendem a todos os conceitos modernistas, mostra a relação da arquitetura com o movimento político de JK. Um aspecto interessante em Brasília é a permeabilidade, a liberdade individual e social de ir e vir. Os projetos preveram térreos vazados e edifícios não cercados.

Débora G. Stiegemeier

arquitetura brasileira V disse...

Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro Lima Costa foi arquiteto e urbanista brasileiro. Pioneiro no modernismo brasileiro, ficou conhecido pelo mundo devido ao projeto do Plano Piloto de Braília.Morou em diversos países, o que lhe rendeu uma formação pluralista. Apesar de praticar uma arquitetura neoclássica quebrou esse laço historicista e passou a receber influências da obra do arquiteto franco-suíço Le Corbusier.Sabendo da importância de sua geração na mudança dos rumos culturais do país, Costa convenceu Le Corbusier a vir ao Brasil em 1936 para uma série de conferências. Em 1939 foi co-autor do pavilhão brasileiro para a Feira Universal de Nova Iorque juntamente com Oscar Niemeyer e Paul Lester Wiener.Em 1957, ao ser lançado o concurso para a nova capital do país, Costa enviou idéia para um anteprojeto. Apesar disso, venceu por quase unanimidade. Desenvolveu o Plano Piloto de Brasília e, como Niemeyer, passou a ser conhecido em todo o mundo.Após Brasília, recebeu convites para coordenar vários planos urbanísticos, no Brasil e no exterior.

Anne Wetzstein Schumann

arquitetura brasileira V disse...

Foi Lúcio Costa o primeiro em grande escala a aplicar os cinco pontos da arquitetura por Le Corbusier: planta livre, fachada livre, pilotis, teto-jardim e aberturas horizontais.
Lucio foi considerado pelo júri o único adequado a uma capital, Brasília, um dos marcos do urbanismo do século 20, é a principal impulsionadora da arquitetura brasileira.

Daniela Grimm

Joana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Joana disse...

O projeto para construção do Plano Piloto de Brasília, idealizado por ele e Niemeyer, começou como um sinal da cruz, gesto de quem toma posse. Ele o desenhou, passando então à forma do avião, que representa o Plano Piloto e, finalmente, delineou os eixos rodoviários que até hoje formatam a Capital da República, dando-lhe a dimensão espacial da escala para ela pensada.

Dayse disse...

Lúcio Costa será sempre lembrado pelo seu talento, pela imponência de suas obras, mais o que também me chamou atenção no arquiteto, foi seu lado humano ao proporcionar a ascensão de outros arquitetos, em especial Oscar Niemeyer, que decolou em sua carreira depois de estagiar no escritório de Lúcio.

Unknown disse...

Seguidor dos postulados de Le Corbusier, foi um dos pioneiros na Arqutetura Moderna no Brasil.
Realizou inúmeros projetos em conjunto com Oscar Niemeyer, e uma das maiores realizações urbanísticas do século, o plano piloto de Brasília.

arquitetura brasileira V disse...

A arquitetura de Lúcio Costa se mostra atual até hoje, isso porque se preocupou não so com a estética, mas com o bem estar, utilizando principios bioclimáticos básicos, tão fundamentais a nossa arquitetura atual.
Clarissa Anrain

arquitetura brasileira V disse...

Em quase sete décadas de trabalho, Lucio Costa, dos maiores arquitetos brasileiros, forjou um legado de modéstia e inteligência, precisão e talento. Brasília, sua obra mais conhecida, foi concebida com estas quatro escalas: monumental, residencial, gregária e bucólica.

Carla Holz

arquitetura brasileira V disse...

Claudia Bernardi

Projetar uma cidade totalmente nova, em tamanha dimensao, algo nunca antes visto. Uma marca do desenvolvimento nascional, do poder organizado político brasileiro, um paíz que tem uma expressão urbana reconhecida por um nome LUCIO COSTA.
Fora da realidade dos dias de hoje, talvez fora de qualquer proporção, a cidade avião tem muitos problemas, mas quem seria capaz de questionar uma obra tao surpreendente.

arquitetura brasileira V disse...

Lúcio Costa foi um grande intervensor no urbanismo brasileiro, inspirado em Le Corbusier conseguiu integrar a edificação na paisagem de uma forma simples e uniforme.
Amanda Perin

arquitetura brasileira V disse...

Ao falar de Lúcio Costa associo rapidamente ao projeto piloto de Brasília e ao movimento modernista no Brasil. Suas caracteristicas são marcantes, e apesar de ser um seguidor de Le Corbusier e de se apropriar das relações modernas, Lucio conseguiu criar uma arquitetura única e só sua. Lembro-me também da aula em que vimos alguns de seus croquis, onde fica difícil vizualizar a edificação, que é totalmente integrada ao espaço externo.

JANINE

arquitetura brasileira V disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
arquitetura brasileira V disse...

Lucio Costa realizou poucos projetos, mas a sua contribuição foi marcante para a arquitetura brasileira.Consagrou-se como criador do plano-piloto de Brasília. Dedicou-se ao movimento neocolonial, em oposição às obras sobrecarregadas, de estilos importados que predominavam na epoca. Suas posturas, explicitadas por escrito, forneceram as bases de alguns debates importantes, como o barroco brasileiro e a arquitetura civil colonial, da qual falamos em sala de aula.

Rosana Cristina Angioleti

arquitetura brasileira V disse...

Lucio Costa foi o principal guia do crescimento do modernismo na arquitetura brasileira. Ele construiu pouco, mas conseguiu com que suas obras se tornassem grandes marcos da arquitetura brasileira, como a construção de Brasília que com um desenho simples consegue unir a monumentalidade e a clareza. Uma característica que acho interessante em suas obras é a utilização da arquitetura como moldura integrando-a com a natureza.

Bianca Frensch Deschamps